por Rita Durigan
Como é difícil lidar com as diferenças. Encarar o que torna o outro único e especial, mas que nos causa estranhamento. Aceitar que é nas diferenças que estão nossas verdades, nossas histórias, nossa felicidade, e as do outro também.
Mais difícil ainda quando as diferenças estão em nossos filhos, nossas crias. Serezinhos nos quais colocamos tantas expectativas – mesmo que a gente tente não fazer. E que nem sempre vão corresponder aos nossos sonhos e anseios, porque têm os deles. Que bom!
“In a Heartbeat” (clique para assistir) , que pode ser traduzido como “Na batida de um coração”, me fez pensar sobre isso. É um curta-metragem de animação que não usa diálogos, mas aposta nos sentimentos como linguagem universal para falar de paixão. Daquele amor adolescente… Quem nunca? Entre dois garotos. Isso importa? Um curta sobre paixão na adolescência.
A direção é de Beth David e Esteban Bravo. E nos ajuda a olhar para os sentimentos como algo sem gênero, imposições ou restrição. E me fez pensar no compromisso que precisamos ter com o respeito aos nossos filhos, sobrinhos, amigos, vizinhos, estranhos…
O respeito pode vir de um exercício diário. E a gente precisa praticar. Cada um de nós um pouquinho, sempre, no compasso da batida de nossos corações. 😉