por Rita Durigan

Assim como o Halloween nasceu nos Estados Unidos, o The Teal Pumpkin Project, ou projeto da Abóbora Azul, também. A festa tem se tornado cada vez mais popular no Brasil, e eu trouxe esse projeto pra cá porque é uma linda ação de inclusão social de crianças que pode ser adotado também.

Explico. Além de comemorar o Halloween com desfiles e festas, fantasias – não apenas de monstros nos EUA – e casas decoradas, no dia 31 as crianças saem com suas fantasias batendo nas portas para o Trick or Treats (Travessuras ou Doces). Mas, principalmente nos Estados Unidos, muita criança tem alergia. E a diversidade de doces oferecidos pode colocar em risco a vida delas, para desespero de muitos pais que se veem obrigados a não permitir que seu filhos participem da brincadeira – para desespero e exclusão dessas crianças.

Há pouco tempo surgiu o projeto da Abóbora Azul, incentivando casas nos EUA e oferecerem os non-food treats, ou seja, brindes que não são comestíveis. Essas casas são sinalizadas com a abóbora azul, junto com as laranjas – ou até sozinha – facilitando a identificação. Com isso, todas as crianças podem participar da brincadeira, tenham restrições alimentares ou não. E suas memórias de infância terão momentos divertidos com os amigos, sem a sensação de exclusão. E quer saber, isso dá até um certo alívio para pais que, como eu, se preocupam em geral com a alimentação dos filhos.

Conheci esse projeto através da Bianca, amiga e colega de trabalho que tem um filho com algumas intolerâncias alimentares. Ela morava nos EUA e acabou de mudar pra São Paulo, para onde levou a ideia e já está preparada para esperar crianças com os non-food treats. Mais legal ainda, ela e o Lucas pintaram a própria Teal Pumpkin, tornando a comemoração ainda mais especial e mostrando pra ele que algumas diferenças que todos temos na vida fazem é um bem danado 😉 ❤