por Rita Durigan

Um dos filmes mais lindo que vimos nos últimos tempos foi “Coco” – nome aqui nos Estados Unidos. No Brasil, “A vida é uma festa”. A história, a animação – que cores -, a música, a maneira de abordar a tradição mexicana do Dia dos Mortos, a importância da família, do respeito aos gostos e dons que nossas crianças têm, tudo pega a gente. E pra valer.

Filme pra fazer adultos e crianças chorarem. Aliás, por aqui despertou na pequena, de 4 anos e meio, a consiência da morte, ou o “virar estrelinha” como falamos. Uma conversa longa, emocionante, profunda, entre lágrimas e abraços, que nos colocou diante da realidade de que um dia vamos nos separar fisicamente, mas que nunca nossos corações estarão distantes. Foi dolorosa, mas espontânea da parte dela, sincera e muito amorosa da parte de todos nós. Fica a dica pra estar preparado para essa questão. Ou não, já que em algumas casas o tema que o filme trouxe foi o festejar a vida em suas diversas dimensões.

De qualquer forma, é um filme que mostra várias questões e valores nos quais acreditamos como o amor sincero e profundo e seus laços que nunca se quebram; as verdades que nem sempre são o que nos contam; ancestralidade; o estímulo aos gostos e talentos das crianças; as essências; a confiança que temos, ou não, em nossos pais; a importância da família/pessoas que amamos; o nunca desistir do que nos move internamente.

Fizemos esse vídeo da Valentina pra família, falando sobre o filme, assim que chegamos do cinema, ainda em novembro – no Brasil estreou no começo de janeiro. E compartilho com vocês.