por Rita Durigan
Com sensibilidade e muitas cores, ”O homem que amava caixas” fala sobre o relacionamento de um pai com seu filho e da forma diferente que ele encontrou para expressar um sentimento nobre que, por algum motivo, não consegue verbalizar.
O livro foi escrito e ilustrado pelo premiado australiano Stephen Michael King, que teve perda auditiva na infância, mas demorou para ser diagnosticada. Ele mergulha então na ilustração como forma de expressão. A experiência pessoal e o apoio dos pais o leva a reconhecer e apreciar formas variadas de comunicação e ele faz disso profissão.
”O homem que amava caixas” foi emprestado da preciosa biblioteca de amigos e reforça também a importância da conexão entre pais e fihos, que não deveria ser algo desenhado, muitas vezes, por agendas sociais. Ou, como eu ironicamente compararia, não deveria caber numa caixa, mas ser constante, natural e real.