por Rita Durigan

12 de março de 2019
Eu ainda durmo com ela, ela ainda dorme comigo. Entre as histórias lembradas do dia que foi, as leituras, orações, brincadeira sem fim, adormecemos sempre. Não importa o tamanho da cama, o quarto. Se vou voltar pra minha depois de horas na caminha dela, apertadas, ou se ela será levada pra dela… nem sempre, muitas vezes fica na nossa. Tão bom ficar assim.
Porque amor não precisa de espaço. Se encaixa e cabe no tamanho exato, do amor.
É que no abraço a gente não dorme, respousa. Em Paz. É colo que a gente se dá.
Que chamem de mimo, exagero, apego. É tudo e mais um pouco. É o equilíbrio pro cansaço, é abraço, aconchego. Canção de ninar. É elo de Mãe e filha. E ponto.

6 abril 2014