
por Rita Durigan
Queridas mães adotivas de Elfs,
a situação aqui em casa anda mais ou menos assim e acho que estou precisando conversar.
A Sally, nossa Elf, chegou comportada e foi ganhando o coração de todos. Coração, pipoca, doce, pão, roupa, acessórios, contação de histórias, confidências, e sabe-se lá o que mais seremos capazes até ela partir. E é sobre isso que queria conversar.
Quando minha filha começou a conversar com ela, achei fofo. Principalmente qdo ela me dizia: “Mamãe, eu sei que ela não pode responder, mas tenho certeza que ela escuta.”
Ai eu comecei a conversar com ela. E tem horas que acho até que ela responde. Já vi mexer a cabeça, sorrir de canto de olho das nossas piadas e apostas… Juro, eu vi. Eu sei que é difícil acreditar, mas Elfs são reais.
É demais escrever pro Papai Noel e pedir que ela fique pelo menos até o Ano Novo? Muita infração de regras? Pôxa, agora que já passou a quarentena dela e estou tranquila dela estar sem máscaras dentro de casa, que mal tem ela ficar mais um pouquinho?
Na verdade, eu queria mesmo era pedir pra ela ficar até acabar esse corona. Demais? Será?
Vai dizer agora que tá achando que eu tô com sintomas de carência? Sério mesmo? Tá só achando?
Claro que eu tô, né? Você não tá?
Então, será que o Papai Noel vai me entender?
PS. Pode parecer loucura, mas se você ainda não adotou, adote um/a Elf. Você nunca mais será a mesma. 😉
E bora formar o grupo do #deixequeelfsfiquem